Imagine você com um problema junto a sua equipe que parecia insolúvel. O projeto estava estagnado, o prazo apertava e o clima, que antes era descontraído, tinha se tornado pesado como um dia sem sol. Cada um trabalhava em sua mesa, mergulhado em sua própria urgência, mas ninguém conseguia conectar as peças do quebra-cabeça.
Foi quando um dos gestores , o mais silen cioso da equipe, levantou os olhos do computador e disse algo simples:
— Por que não fazemos isso juntos?
Todos pararam. “Juntos?” parecia um conceito estranho naquele mar de tarefas individuais. Mas, talvez por falta de alternativa, aceitaram a ideia. Puxaram cadeiras, abriram quadros, espalharam papeis e começaram a falar. Primeiro, veio o caos: vozes se sobrepunham, ideias pareciam não se encontrar. Mas, pouco a pouco, o emaranhado de pensamentos começou a se alinhar. O gestor analista percebeu um detalhe que ninguém havia notado. O comunicativo , com sua criatividade, encontrou uma solução inesperada. E o gestor de operações , sempre prático, organizou tudo em etapas claras. O gestor que pouco falava, trouxe a pergunta final que amarrava tudo como um laço. No fim do dia, o projeto tinha avançado mais do que em semanas. Mas o que impressionava não era o progresso técnico. Era a sensação de que, pela primeira vez, eles não estavam sozinhos no trabalho. Havia riso, troca, brilho nos olhos. Não era só sobre cumprir prazos ou entregar resultados; era sobre como a soma das partes criava algo maior do que qualquer um poderia fazer sozinho. Naquele dia, eles entenderam que trabalho em equipe não é apenas dividir tarefas. É confiar, ouvir, complementar. É saber que, quando um fio se quebra, os outros estão ali para sustentá-lo. E que o verdadeiro fio que une uma equipe não é o das responsabilidades, mas o da conexão.
E quem é você nessa conexão de equipe ?
Até a próxima edição!