Desafios constantes da profissão de síndico

A profissão de síndico não é das mais fáceis, a se pensar que nem profissão reconhecida é, pode-se a partir dessa informação imaginar os desafios que nos cercam, e não falo só da dificuldade que é lidar com pessoas e da fluidez de seus humores, porque gostar de pessoas faz parte da característica principal do profissional. Falo, portanto, do cuidado que devemos ter com as diversas contratações e ajustes financeiros. Não é fácil, não!

A propósito, começo de ano é sempre uma correria para montar a planilha orçamentária, aprovação de pastas do ano ou da gestão anterior, avaliação das contratações e serviços prestados, conversar com a administradora, escutar o conselho e os funcionários. Por fim, avaliar, agir, executar, reavaliar incansavelmente e rezar. Sim, porque ter fé na vida e nas pessoas me parece ser uma qualidade importante para um síndico. Não ria, é verdade. Ter fé faz a diferença, no humor e em todo o restante. Mantê-la, portanto, é outro desafio. Como manter a fé nas pessoas atualmente?

Vou me explicar melhor: durante um dia ou uma semana, trabalhamos muito contatando diversos funcionários de terceirizadas e mesmo do condomínio, e todo síndico que é profissional sabe que o relacionamento entre os funcionários e os condôminos muitas vezes anda no limite da paciência. As empresas, de um modo geral, andam esquecidas que os funcionários são pessoas e devem como tais continuamente desenvolver seus talentos, e talvez esse seja o maior desafio de uma empresa. Afinal, pessoas insatisfeitas não produzem bem, nem com fé.

Se focarmos nos diversos funcionários que atendem um condomínio, seja comercial ou não, muitos deles moram longe, têm problemas na família, são mal remunerados e adoecidos emocionalmente ou fisicamente. O fato é que não podemos nos esquecer de que a pandemia também os acometeu, como a nós, e estamos todos ainda nos localizando neste novo tempo e espaço. O desafio está, portanto, em manter a turma trabalhando com o moral alto e seguros de que o bom e velho diálogo é ainda a solução mais eminente. 

Depois da pandemia, estamos todos ainda anestesiados. Portanto, devemos reavaliar os nossos valores, as novas metas e até a nossa fé. Os desafios são diários e não mudam muito, mas é preciso resgatar a fé na vida e nas pessoas. Em janeiro, começo do ano, muitas pessoas fazem as tais cartinhas de intenção. Pois bem! Fiz a minha. Compartilho com vocês: neste ano, vou produzir amor, saúde, prosperidade, paciência, sucesso e gentileza, para mim e para todos que me cercam. Que a sindicatura seja uma oportunidade para evoluirmos em 2023!

Maria Rita Barros atua em empresa de sindicatura profissional que se propõe a elevar a experiência de viver em condomínio a um patamar de excelência. Atua em São Paulo e na Baixada Santista.

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