Como economizar espaço de garagem

Com o crescente número de carros, as garagens de muitos condomínios estão se tornando espaços cada vez mais limitados. Felizmente, existem várias soluções de design e técnicas disponíveis para economizar espaço e maximizar o número de veículos que podem ser estacionados na garagem do seu condomínio. A Revista dos Condomínios encontrou algumas das melhores soluções disponíveis no mercado, com a ajuda do especialista, o arquiteto Ricardo Sigel, da Garage Plan – com 10 anos de mercado e clientes em diversos estados. Leia, abaixo, a entrevista de nosso repórter.

Repórter da Revista dos Condomínios – Qual o perfil da Garage Plan e como vocês atuam no mercado?

Ricardo Sigel / Garage Plan A nossa empresa atua de forma especializada no setor de estacionamentos e garagens há 10 anos, quando iniciamos, a partir da entrega de projetos de arquitetura para diversos clientes, dos mais variados portes e especificações, de uso comercial ou residencial. A partir da identificação da necessidade crescente por projetos que contemplassem um melhor aproveitamento do espaço – tanto para áreas de estacionamento quanto para garagens, seja de condomínios residenciais ou comerciais – o que era, já, valorizado em nossos projetos, virou uma especialização da nossa empresa. Esse espaço sempre foi um espaço pouco estudado pelos profissionais de arquitetura, digo, no sentido de que era dada uma atenção um pouco maior para as áreas comuns, a das próprias unidades e outras e a garagem sempre ficava para o final do desenvolvimento. O que sobrasse de espaço para encaixar para espaço de garagem se via no final do projeto e, simplesmente, atendendo a legislação, mas sem se preocupar muito em: conforto, otimização dos espaços, dinâmica de fluxo, riscos etc. Então a gente acabou se especializando para enfrentar esse problema enfrentando desafios em diversos perfis de usos. Desde uma residência unifamiliar, até uma indústria de grande porte, com diversos tipos de transporte: Bicicleta, carro, moto, caminhão, ônibus.

Repórter RDC – E quando vocês entram com o projeto?

Ricardo Sigel – Quanto antes pudermos entrar no desenvolvimento de um projeto, melhor. Porque, desse modo, a gente consegue trazer soluções mais palpáveis e menos engessadas.

Repórter RDC – Você tocou em um ponto interessante. Vocês devem ser chamados para participar de projetos de edificações desde a concepção realizada pelas construtoras, uma vez que vocês têm essa expertise dedicada a essa parte do projeto, correto? Como se dá isso?

Ricardo Sigel – Geralmente, sim, somos chamados. Contudo, no início da empresa, a gente trabalhou essa questão, porque, lá, no início, era uma disciplina de desenvolvimento de projeto que não existia. Era um nicho de desenvolvimento de projeto que foi, aos poucos, sendo conhecido e inserido na cultura das construtoras, principalmente. E, desse modo, a nossa participação foi sendo, cada vez mais, demandada, uma vez que valorizava o produto de venda deles. E o espaço da garagem é um fator limitante. Quando o cliente deles vai comprar um apartamento, as áreas comuns e, por fim, ele vai chegar à garagem. E ela vai ser um divisor de águas. E, normalmente, a garagem não é um ambiente minimamente confortável, com estética, digamos, agradável. Aí, o comprador, vai desistir da compra do imóvel.

Repórter RDC – E se o virtual comprador percebe que terá dificuldade para entrar ou colocar o carro na vaga, esses fatores vão pesar muito na hora da decisão.

Ricardo Sigel – Essa é uma questão que a gente trabalha no projeto, mas que não é notada pelo cliente final. Uma ideia que a gente utiliza muito é que “a garagem não deve ser notada”. Se isso ocorreu, sinal de que se têm problemas no projeto, porque ela é um espaço de passagem do usuário. Então, você chegando e achando uma vaga, estacionando o carro rapidamente, você vai atingir seu objetivo. Agora, se você demora em achar uma vaga, você vai ter uma visão ruim daquele empreendimento. Essa experiência pode ser analisada em relação a um usuário de um shopping ou um morador de um edifício residencial.

Repórter RDC – Entendo. A experiência do usuário vai determinar se o local vale a pena ser visitado. No caso de um prédio residencial, essa realidade é bem importante para a tomada de decisão. Se há dificuldade para entrar e colocar o carro na vaga é porque existem muitas pilastras. E isso, ocorre porque o arquiteto e o engenheiro não pensaram no espaço da garagem no momento da concepção do projeto. Acredito que esse fator baixa o valor da unidade, na análise de um comprador?

Ricardo Sigel – Totalmente. E aí que voltamos à questão do projeto. Então, no momento da concepção, estamos desenvolvendo, junto com as outras disciplinas, arquitetura, estrutura e tudo mais, a melhor disposição das vagas para trazer uma melhor “manobrabilidade”, que é você acessar e sair das vagas de maneira bem confortável; abertura de portas em que não haja dificuldade e obstáculos etc. E isso, a gente compatibiliza com as demais disciplinas. Então, desde o início do projeto se luta pelo espaço da garagem durante a concepção da estrutura e verificar e advertir: Olha, desse modo, vou ter um pilar na garagem que vai impedir o fluxo, a manobra, disposição das vagas ou o conforto de acesso a elas. Esses problemas, consigo sanar no momento da concepção para fazer com que a construtora possa apresentar um produto de qualidade, com os espaços bem pensados. Lógico, nossa abordagem, nossos clientes surgem em diversas fases de desenvolvimento. Têm construtoras que a gente já inseriu na cultura deles essa preocupação e o conhecimento de nossa expertise. Então, eles já nos contratam continuamente no momento inicial do desenvolvimento do projeto. Outras, eles nos contratam no momento da aprovação. E, muitas outras, e, aí, não só construtoras, mas condomínios de apartamentos e casas, pessoas físicas – quando o empreendimento já está concebido.

Repórter RDC – Então, a maioria das demandas é para enfrentar projetos já concebidos com dores e necessidades as mais variadas?

Ricardo Sigel – Sim. Aí, esses condomínios, em sua maioria, nos abordam para solucionar as dores que eles têm. E dizem: Olha, temos tais problemas que não estamos conseguindo tratar. O espaço, muitas vezes, existe, mas não foi projetado para atender o estacionamento de carros, fluxo, manobra etc. Os clientes nos informam o número de vagas, de carros, de moradores, as necessidades, os problemas: Não conseguimos acessar a rampa com todos os veículos; nenhuma porta do veículo abre quando estou na vaga etc. Diversos problemas. E a empresa, com os dados, faz uma análise prévia do projeto “as build” (como foi edificado, como foi construído) estuda e parte para o projeto. Com ele em mãos, entendemos como estão as medidas reais. Ele é enviado com imagens e vídeos dos problemas que estão enfrentando no espaço. A partir disso, conseguimos avaliar, dimensionar uma proposta comercial em cima de risco  de oportunidades – que a gente visualiza. E, então, iniciamos o desenvolvimento com o cliente.

Repórter RDC– Você falou em risco. Quais seriam eles?

Ricardo Sigel – Riscos são os problemas que o usuário está enfrentando naquele momento. Por exemplo, digamos, o usuário tem uma Ferrari – ou outros carros que se assemelham as configurações de altura do assoalho do carro em relação ao piso, com 10,4 cm – e não está conseguindo entrar pela rampa da garagem. Tanto no topo quanto no final, eles podem, eventualmente, raspar e causar dano ao usuário, ou morador, no caso de um condomínio residencial. Isso se dá, e não porque a construção não está em acordo com a legislação. Em São Paulo, a rampa tem que ter, no máximo, 20% de inclinação, mas muitos carros não passam diante de uma inclinação como essa.

Repórter RDC – Podemos dizer que as Vans são um caso parecido?

Ricardo Sigel – Você tem um pé direito mínimo, de acordo com a legislação. Mas uma Van ou uma ambulância de uma altura mais elevada vai acabar encontrando impedimento para adentrar a garagem. São essas e outras questões que a gente avalia em termos de riscos. São riscos referentes à operação daquele espaço. Então, se é um espaço residencial, ele vai ter veículos até uma altura X que vão circular e a gente, em seguida, aponta os riscos e procura trazer medidas mitigadoras e as oportunidades de melhoria do projeto, de conforto e uma serie de itens e perspectivas.

Repórter RDC – A nossa população está envelhecendo. Então, cada vez mais, vocês devem estar sendo chamados para resolver essa questão da entrada de ambulâncias na garagem dos condomínios, no caso de prédios de apartamentos.

Ricardo Sigel – Bastante. As ambulâncias chegam a ter 2,60m. E temos prédios mais antigos que, na época que foram construídos, não tinham que atender as tais exigências de altura da entrada da garagem. E, então, diante desse desafio, temos que encontrar alternativas para atender esse tipo de necessidade. Às vezes, quando verificamos que não há solução na estrutura, identificamos um local facilitador para esse tipo de operação de uma ambulância. Buscamos um local seguro, próximo à via pública, próximo ao empreendimento, que viabilize o resgate da pessoa que precisa desse tipo de serviço em que você tem que transitar com maca e tudo mais. Lógico, as soluções, elas vêm de encontro com, primeiramente, a legislação; segundo, o atendimento à operacionalização do espaço e que facilite ao máximo o conforto; em terceiro, o risco, que pode levar dano para o patrimônio (veículo) do condômino. Mesmo os condomínios comerciais, tem ali as operadoras que estão operando no estacionamento, elas têm seguro e tudo mais contratado, mas, o máximo que elas puderem evitar de sinistros, melhor para elas.

Repórter RDC – Quando se fala em melhor aproveitamento de espaço na garagem para carros, na verdade estamos considerando, obrigatoriamente, as motos e bicicletas, que trafegam e ocupam espaço nesse mesmo ambiente. E aí apresentar um projeto que melhor componha todos esses, digamos, elementos, de uma maneira ótima.

Ricardo Sigel – Em se falando de projetos existem muitas regras e boas práticas que a gente aplica.

Repórter RDC– Você pode falar um pouco dessas boas práticas para a gente?

Ricardo Sigel – Sim, com certeza. Em relação às motocicletas: no empreendimento residencial, elas têm ali as vagas dos moradores que vão estar distribuídas de uma maneira X, de forma aleatória. Isso não tem problema algum. Agora, em um empreendimento comercial, o ideal é que as motos não circulem nos mesmos bolsões de vagas de veículos. Primeiro, porque é um indivíduo de capacete e, hoje em dia, temos a questão da segurança como uma exigência importante nos projetos. Então, pensando nessa questão, parte-se do princípio de uma ação mitigadora para eventuais crimes. Então, a gente procura levar os bolsões de motos e bicicletas em local próprio, delimitado e junto aos acessos, ou cancelas de entrada, para que circulem o mínimo possível. Nos empreendimentos residenciais, depende de como é possível trabalhar aquele espaço. Mas o ideal é que as motos e bicicletas cumpram com essas regras. Vai depender muito da convenção de condomínio; como que essas regras vão ser determinadas; como as sanções vão ser feitas para o mau usuário do espaço etc. Então, têm muitas questões relativas à padronização que o condomínio vai querer implantar e como essas regras vão ser cumpridas por todos os usuários.
Em nível de projeto, a gente tem muito boas práticas. Por exemplo, para carros, quando a gente determina um fluxo de acesso à rampa: Quando, no caso o morador, está com o carro ingressando na rampa, que é uma via inclinada, o ideal é sempre que ele for acessar a rampa, ele o faça essa manobra no sentido anti horário. Ou seja, sempre convertendo à esquerda, porque o motorista está do lado esquerdo do veículo, o que facilita ter uma visão mais panorâmica e maior controle do cenário para realizar a ação. São detalhes para pequenos momentos, como esse que, somados, fazem toda a diferença, quando previstos em um projeto.

Repórter RDC– Agora, quando o arquiteto tem diante de si um espaço já construído, no caso de uma garagem, existem ações mitigadoras para o caso do acesso à rampa estar do lado direito do carro? Por exemplo, um espelho com uma curvatura para dar visão da rampa que venha à direita do motorista do carro, correto?

Ricardo Sigel – Sim. São medidas mitigadoras. Como eu comentei, às vezes o espaço, quando o empreendimento já é edificado, existem problemas que podem ser contornados, mitigados. Aí, são reforços de sinalização; elementos como espelhos, tachões; segregador de trânsito (como o “gelo baiano”), que dividem o fluxo; protetores de pilares, para o caso de abrir a porta do carro bater, mas não impor dano a porta. Então, são coisas que podem ser feitas.

Repórter RDC – Essas são medidas paliativas que, juntas, podem ajudar. Contudo, podem ser feitas algumas intervenções mais severas ou significativas?, digamos assim.

Ricardo Sigel – Caso se contrate a participação de um engenheiro de estruturas, pode-se pensar em chanfrar, com segurança técnica, uma coluna, um pilar que estiver reduzindo o ângulo de entrada e dificultando a passagem ou manobra dos carros.

Repórter RDC – E, voltando a questão da composição dos espaços, temos na garagem vários veículos como bicicletas e carros. Acredito que o bicicletário, caso seja planejado para ficar logo na entrada, o risco de acidentes se reduz, não?

Ricardo Sigel Também é importante. Primeiro, para evitar sinistros internos de bicicletas colidindo com carros ou carro atropelando um ciclista, enquanto este se dirige ao bicicletário; O bicicletário estando perto da entrada (acesso), faz com que o morador, indo em cima ou carregando a bicicleta, ele não tenha que se deslocar muito. Ao mesmo tempo, esse bicicletário não pode estar visível para quem olha da via pública. Essa medida evita furtos. E as bicicletas, atualmente, têm alcançado preços elevados. Quer dizer, uma ocorrência de furto pode gerar um passivo para o condomínio.

Repórter RDC – Vocês têm projetos para bicicletários, para o espaço ficar otimizado?

Ricardo Sigel – Sim, temos feito vários projetos de economia de espaço em garagens. Inclusive o bicicletário. Temos que planejar o espaço para ser o mais funcional possível. As bicicletas vão estar, ali, penduradas, caso seja possível, em acordo com a ficha técnica de cada uma. Algumas, de corrida, não podem ser guardadas dessa forma, pois podem empenar a roda. Então, tem-se que ver as várias questões envolvidas.

Repórter RDC – Tem outras formas de acomodar elas?

Ricardo Sigel – Sim. Se o pé direito é favorável, pode-se planejar roldanas e suspendê-las pelo quadro. E, aí, a lógica de economia de espaço será ampliada. Após essa configuração, com o espaço podendo ser utilizado, a gente parte para a customização.

Repórter RDC– Como se dá esse processo?

Ricardo Sigel – É você planejar para deixar o espaço funcional e esteticamente bem apresentado. Assim, o problema de espaço e funcionalidade estará solucionado, mas também a questão de design do projeto.

Repórter RDC – Os projetos, então, não visam apenas funcionalidade, mas também a estética dos ambientes?

Ricardo Sigel – A questão é a sensação que você vai ter na hora de utilizar a garagem. Você vai conseguir manobrar bem, o fluxo flui; ele para e pode subir, automaticamente, sem entraves para a unidade dele; então, se o usuário não perceber nenhuma dificuldade, sinal de que o projeto atende às necessidades dele, usuário. Agora, a sensação do ambiente é outra coisa que, você, como morador que comprou um apartamento, vai dar valor. A garagem é um local que você utiliza duas ou quatro vezes por dia – no caso de sair com o carro duas vezes. Então, se ela está bem iluminada, com pintura epóxi no piso, as paredes e pilares bem sinalizados, pintados etc. Isso é um diferencial que as construtoras têm contratado conosco e, bastante, porque é um diferencial na hora da venda. E, muitos condomínios já edificados, têm feito obras para melhorar esse ambiente. Como um retrofit, digamos, onde vai ser melhorada, otimizada a questão do espaço, de conforto, mas também trazendo essa questão estética. Dessa forma, você vai estar valorizando o seu imóvel, seu investimento.

Repórter RDC – Na questão de economia de espaço e valorização: Uma garagem que tenha pé direito alto (teto alto) existe a possibilidade de empilhar os carros e assim duplicar o número de vagas na garagem e a consequente valorização do patrimônio?

Ricardo Sigel – Sim, é possível. Mas uma garagem de um prédio edilício (residencial) não é comum possuir um pé direito suficientemente alto para receber um projeto de empilhamento de veículos.

Repórter RDC – Já o sistema de trilhos (ou pallets deslizáveis) é algo viável para qualquer espaço, correto? O carro, uma vez em cima dos trilhos, tem que ser empurrado para permitir dar espaço para saída de outros ou vice-versa?

Ricardo Sigel – Sim, é necessário empurrar, mas esse sistema é muito leve para ser empurrado. Não precisa quase fazer força. Ele serve para trazer a solução para a falta de espaço para guardar veículos. Se o problema for grave, na maioria das vezes essa é uma boa solução.

Repórter RDC E os chamados duplicadores?

Ricardo Sigel – Lá, no início da empresa, nós chegamos a representar algumas empresas, porque entendíamos que era uma solução interessante. Com o duplicador, você pode dizer que tem uma espaço a mais que pode ser usado como vaga. E não deixa de ser para os clientes que necessitam. Mas o problema, grande, é a necessidade de manutenção desses equipamentos que envolvem um sistema mais complexo. E o pós-venda deixou muito a desejar. Então, a gente não opta por ela, até porque a gente trabalha mais com projeto e essas soluções são aplicadas somente nos casos em que não é possível atender, solucionar via projeto, o que é incomum. Ou seja, o duplicador, você tem vantagens e desvantagens. Se com algum novo fornecedor você tiver uma forma de realizar uma manutenção periódica e ele apresentar um atendimento de pós-venda adequado, é uma ótima opção.

Repórter RDC – E a legislação? Alguma limitação?

Ricardo Sigel – A legislação não impede a instalação desses equipamentos. Agora, você não pode dizer que tem uma segunda vaga…

Repórter RDC – Mas o equipamento, chamado de duplicador, valoriza o seu patrimônio? Ou seja, vale a pena o investimento.

Ricardo Sigel – Valoriza, sim. Com certeza.

Repórter RDC – Agora, deve encarecer um pouco a taxa condominial por causa da manutenção frequente?

Ricardo Sigel – Precisaria ver como essa instalação e manutenção seriam feita. Se o custo seria do condomínio ou dos condôminos que adotassem o equipamento – no caso de poucos adotarem o mesmo. Como que a infraestrutura vai estar disposta para poder utilizar um equipamento desses. A implantação requer um estudo do espaço. Existem dois modelos: em um deles, há o empilhamento; no outro, os carros ficam em plataformas inclinadas – esse requer um pé direito mais baixo. Algo como três (3) metros e onze (11) centímetros, o que é acima da altura de um teto convencional. Na questão de equipamentos, há a possibilidade de elevadores, também.

Repórter RDC – Em qual situação ele é implementado?

Ricardo Sigel – Às vezes, as rampas são muito íngremes, o que não permite que carros mais baixos acessem a garagem. A gente tem feito um trabalho de suavização do início e final de rampa, mas, algumas vezes, não é suficiente. Tanto em condomínios residenciais quanto comerciais. Em condomínios de alto padrão, muitas vezes, o morador tem uma Ferrari, com piso muito baixo. O carro não entra e o condomínio tem que solucionar de alguma maneira. Para esses casos, a solução é o elevador.

Repórter da RDC – Por último, queria perguntar a você: Como se dá a maior parte dos seus atendimentos? É para participação em projetos de construtoras, empreendimentos novos, ou para apresentar soluções para construções já prontas – seja residencial ou comercial?

Ricardo Sigel – Atualmente, a empresa é convidada para participar de empreendimentos ainda na fase de projeto. Isto porque, hoje, já somos referendados, apresentados, pelos próprios serviços que prestamos. Mesmo construtoras novas, nos procuram informando que a GaragePlan foi recomendada por outros de nossos clientes.

Ricardo Sigel

Sócio-fundador e diretor da GaragePlan éarquiteto urbanista (UTP/PR). Deu início a carreira em projetos industriais na região metropolitana de Curitiba, após experiência de mais 7 anos com escritórios internacionais de arquitetura comercial, esportiva, “parking” e urbanização. Dez anos atrás, funda a Garage Plan, após identificar crescente demanda por projetos com melhor tratamento das áreas de estacionamentos e garagens.

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