A Autovistoria além da Lei!

A sugestão de que a autovistoria não deveria ser lei, mas um exame periódico, parte da crença de que o cuidado autêntico não pode ser puramente regulamentado, deve ser internalizado como prática constante e proativa por parte dos responsáveis pelas edificações. Em vez de uma obrigação burocrática, poderíamos promover uma cultura em que a preservação de edificações seja vista como parte do compromisso com a conservação, segurança e até mesmo com a comunidade condominial, além de agregar um investimento no bem-estar coletivo, de forma espontânea.

Vale ressaltar a importância de seguir atentamente o que estará prescrito no laudo de autovistoria como adequações a serem cumpridas e dentro do prazo estipulado. Senão lhe pergunto: o que adianta irmos ao médico, não fazer os exames e sequer tomar os remédios? A receita permite nos medicar; o resultado dos exames, nos diagnosticar de forma correta, e assim temos todas as condições de ter uma vida ainda mais longa, saudável e responsiva.

Convido todos os envolvidos na gestão de edificações a repensar a autovistoria como um hábito periódico, uma prática preventiva que, assim como um check-up médico, contribui para a saúde duradoura e segurança do ambiente que vivemos, que abriga as nossas famílias. A responsabilidade individual, nesse contexto, torna-se uma questão de autocuidado e um compromisso com a sustentabilidade do patrimônio de cada um de nós.