Móveis e projetos de Arquitetura para piscinas

Quais as melhores soluções de investimento e design para esse ambiente? Quem pode nos ajudar a responder essa e outras perguntas é a arquiteta Cris Araújo, da Cris Araújo Arquitetura e Construção. Com diversos projetos para esse e outros ambientes, e contando com fornecedores como o “Varandas do Recreio” – fábrica que produz os melhores materiais e móveis para todos os tipos de espaços –, a profissional atendeu ao repórter da Revista dos Condomínios para dar algumas dicas para quem está procurando por projetos e móveis.

Repórter da Revista dos Condomínios – Quando se fala em piscina, quais os móveis mais adequados para esse espaço?

Arquiteta Cris Araújo – Os mais procurados pelos meus clientes são: conjuntos com mesa e cadeiras de alumínio, espreguiçadeira e ombrelone (um tipo de guarda-sol de tamanho maior, que produz sombra para uma mesa inteira, que é indicado para área de piscina). Algumas vezes, recebo pedido de pequenos sofás que possuem um tipo de fibra sintética com tecnologia de resfriamento. Portanto, não aquecem com os raios solares. Os assentos e encostos dos sofás, de fibra, são de couro náutico, o mesmo usado em embarcações. Todos esses, para a área de piscina.

RDC – Quais são os tipos de móveis mais procurados e com quais características de modelo e material? Além da resistência ao Sol, qual outra característica é demandada pelos clientes?

Arquiteta Cris Araújo – Os modelos mais procurados são: Corda náutica, conjuntos em alumínio, as cadeiras e espreguiçadeira têm, nas telas, um material conhecido como sling. Ele garante total elegância para áreas externas e internas de diferentes ambientes. Na sua composição eles possuem: 25% PVC, 75% polipropileno nos assentos e encostos dos sofás; nas espreguiçadeiras temos aplicação de couro náutico ou fibra sintética, com diferentes tipos de trama. As mais pedidas, são: Indiana e a simples. As características desses materiais são: tecido impermeável (Aqua Block) e com tecnologia de resfriamento. No caso do “Varandas do Recreio”, eles têm fabricação própria e, por isso, podem se responsabilizar pela qualidade e resistência dos materiais, o que agrega valor para meus projetos.

RDC – O que poderemos considerar como tendência para o ambiente da piscina?

Arquiteta Cris Araújo – A tendência de piscina são móveis confortáveis, com decoração de qualidade, com resistência ao Sol. O diferencial é a garantia e a possibilidade de reforma com a troca de material de mesma qualidade. A montagem é em acordo com as orientações do arquiteto. Ou seja, desde a construção dos móveis segue um projeto do arquiteto.

RDC – Quais os maiores desafios enfrentados pelo decorador na hora que grandes, médios e pequenos condomínios contratam um decorador ou arquiteto para formular um projeto de decoração para um ambiente como esse?

Arquiteta Cris Araújo – Eu tenho um nicho próprio e com indicação. Eu não vejo desafio, mas a solução usando bons materiais para associar ao projeto apresentado, porque agrega valor final.

RDC – A perspectiva, acredito, seja no design, na beleza do ambiente, mas também na durabilidade. Quais outros aspectos visados?

Arquiteta Cris Araújo – O diferencial é a singularidade dos projetos e o material empregado.

RDC – Qual a média do investimento em projetos nesse tipo de ambiente?

Arquiteta Cris Araújo – Depende muito do projeto. Se para área gourmet, piscina ou varanda, ou se prevê todos esses ambientes. Então, a partir do momento que você apresenta o projeto, com a descrição dos materiais que serão empregados, tem acontecido uma boa recepção e, muitas vezes, a extensão das áreas que entrarão na proposta.

RDC – Você gostaria de apresentar alguma outra perspectiva?

Arquiteta Cris Araújo – Mesmo quando se trata de uma proposta mais simplista, o luxo e a elegância não são deixados de lado. E esses aspectos são percebidos: 

• Na mobília – mesas, cadeiras e espreguiçadeiras. Destaque para a tonalidade azul, claras, assentos em diversas cores e até as almofadas da chaise redonda;
• No assoalho – piso e decks de madeira, remetendo a atmosfera náutica;
• Nos Ambientes – a integração da área gourmet com os espaços para relaxar (redes e sofás confortáveis);

RDC – Quais os estilos de móveis para áreas externas são mais usados em condomínios de alto padrão?

Arquiteta Cris Araújo – Com as dicas e peças certas, é possível produzir um ambiente externo de alto padrão e digno de muito conforto e sofisticação sem gastar muito. Geralmente móveis com design mais minimalista ou que têm características naturais em suas composições, tais como madeira, cores em tons de verde, marrom ou até móveis rústicos, tendem a combinar mais com os ambientes externos. Na hora do lazer no condomínio, por exemplo, nada melhor do que relaxar em uma boa espreguiçadeira à beira da piscina. Confortáveis e com design moderno, esses móveis podem ser coloridos e fabricados em diversos materiais. Os móveis de fibra sintética, com tecnologia de resfriamento, são componentes feitos de um material bastante resistente, constituído de polipropilenos, elementos plásticos extremamente resistentes. Por essa razão, essas mobílias toleram facilmente as condições climáticas mais intensas, como umidade, raios solares, abrasão por ventos fortes e poeira, além do efeito derivado de regiões litorâneas.

RDC – Móveis de cordas náuticas, alumínio e fibra sintética, são ideias para um hall de entrada de alto padrão? Ou qualquer outro nível de condomínio?

Arquiteta Cris Araújo – Sim. Os móveis de fibra sintética têm sido uma escolha eficiente e muito indicada para todos aqueles que desejam produtos que aliem sofisticação, qualidade e muito conforto.

RDC – As áreas comuns dos condomínios têm uma atenção especial? É uma tendência?

Arquiteta Cris Araújo – As partes de uso comum em um condomínio são salões de festas, quadras de esportes, espaço gourmet, churrasqueiras, piscinas, portaria e todos aqueles espaços que podem ser utilizados de forma igualitária pelos moradores. Nessas áreas, sempre deve prevalecer a vontade coletiva sobre o interesse individual. Entretanto, é possível dizer que existe a tendência de se priorizar a recepção ou portaria do condomínio uma vez que é, ali, que se concentra o maior fluxo de visitantes. Um bom projeto para a portaria é essencial para valorizar o investimento que os condôminos fazem em suas unidades.

Cris Araújo é formada em Arquitetura e Urbanismo (UGF), é pós-graduada em Gestão e Engenharia de Custos e em Gerenciamento de Obras e Empreendimento (IBEC), além de diversas especializações em: Engenharia de Avaliações e Perícias de Imóveis Urbanos; Financiamento para construções; Gestão, Planejamento, Tecnologia e Controle de Obras e Lean Construction e de Orçamento e de Avaliações e Perícias da Engenharia – BSSP Centro Educacional