Aba-rj faz homenagem no dia da mulher

Evento reuniu lideranças femininas do mercado condominial

 

A comissão de Direito Condominial da ABA-RJ (Associação Brasileira de Advogados) mostrou mais uma vez sua união e vontade de crescer como uma unidade que sempre está buscando ficar cada vez mais forte. Para comemorar o Dia Internacional das Mulheres (8/3), o grupo se reuniu na Marina da Glória, Zona Sul do Rio de Janeiro, para trocar de experiências e homenagear as mulheres que fizeram a diferença em suas vidas.

EVENTO EM HOMENAGEM AO DIA DA MULHER

A advogada Marisa Dreys, que teve atuação na Polícia Federal, foi a responsável pelo evento, que contou com presença de grandes nomes do segmento condominial. Com a descontração e sintonia de dar inveja a qualquer outra comissão, os membros presentes se alternaram em duplas para falar a respeito do “dever de casa”, como foi descrito pela anfitriã.

Marisa Dreys e Francisco Egito, presidente da comissão, deram as boas-vindas ao evento, que começou com Haroldo Lourenço e Rebecca Isnard falando a respeito do Código Civil de 1916, no qual a mulher não podia sequer trabalhar e precisava da autorização do marido para realizar diversas atividades que hoje são comuns no dia a dia.

Em seguida, Ana Paula Cleven e Roberto Bigler mencionaram a filósofa Lucia Helena Galvão e os casos de misoginia em Curitiba e de como os setores comerciais de algumas empresas ainda contam com homens que não falam com mulheres e acabam ferindo o conjunto por conta dessa atitude. Além disso, os advogados também mencionaram a palavra-chave para o meio condominial: empatia. Sem ela, nenhum gestor, por mais capacitado que seja, poderia tomar conta de um condomínio, porque os condôminos simplesmente não estariam abertos a aceitar o que fosse definido.

Depois, Anamaria Mallet mencionou Michelle Obama como um pilar de força no governo do marido, o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, enquanto Melina Luna comentou sobre Maria Augusta Saraiva, e como ela serviu, serve e servirá de inspiração para qualquer mulher. Afinal, ela foi a primeira a estudar Direito no país e, consequentemente, a primeira a se formar.

Daniel Fairbairn e Luciana Caribé falaram dos desafios de ser mulher no meio condominial, com Luciana mencionado a “cultura do estupro” e de como isso ainda é extremamente presente em diálogos no meio dos advogados.

Luis Arechavala, vice-presidente da comissão, e Manuelly Costa focaram na união dos advogados. “Somos fortes quando a advocacia é forte. Estamos aqui para trocar experiências e evoluirmos juntos”, disse Arechavala. Manuelly, por sua vez, lembrou a figura da ativista Malala Yousafzai, que briga pelo direito das jovens paquistanesas terem acesso aos estudos. Ela, inclusive, pediu uma reflexão dessa perspectiva.

Em seguida, Carlos Matheus Monteiro e Vanessa Lins voltaram a citar Maria Augusta Saraiva. Por fim, Marisa Dreys e Francisco Egito finalizaram o evento, com o presidente homenageando Patrícia Acioli, juíza morta pela milícia há mais de dez anos e Louise Hay, escritora. Marisa mencionou manchetes que falaram de feminicídios, a maior causa das mortes de mulheres no país.

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