Contabilidade: por que ou para quê?

Perguntando “para quê?”, em vez de “por quê?”, dirigiremos nossa mente para buscar as lições escondidas nos acontecimentos. Perguntando “para quê?”, abriremos nosso coração para mudar o que deve ser mudado e, muitas vezes, evitaremos a repetição de acontecimentos desagradáveis e permitiremos que coisas boas se repitam em nossa vida.” Professor Marins – Catho – Carreira de Sucesso.

Li esse artigo na internet e, rapidamente, associei ao dia a dia de um condomínio:

  • Por que não conseguimos pintar a fachada do prédio?
  • Por que nosso jardim é simples e não é ornamental?

A resposta é a habitual do síndico: “Não temos recursos financeiros para isso, pois gastamos exatamente o que arrecadamos nas contribuições condominiais.” Escutar murmúrios de moradores sem a devida solução pode ser associado a uma péssima gestão condominial. Está na hora de pedir ajuda!

Por definição, o essencial propósito da contabilidade é cuidar do patrimônio de indivíduos… logo, do condomínio.

  • Para que pintar a fachada e mudar o jardim?

Para valorizar o condomínio, frente aos outros da mesma região, elevando o valor da sua unidade condominial… seja ela casa ou apartamento. Um contador precisa atuar, elaborando um bom planejamento/ Orçamento para que o condomínio atinja seus objetivos. Fazer reuniões com os moradores para definir o parcelamento da obra da fachada x cotas extras que cabem no seu bolso e montar um cronograma de execução de obras para depois entrar na mudança do jardim é fundamental. Bons argumentos para mudança de cultura se fazem necessários. A valorização patrimonial a médio e a longos prazos não pode ser esquecida.

Então sempre “Para quê? e nunca mais “Por quê?”.

Richard Guedes é contador executivo, sócio-fundador da RGcont Finanças e Condomínio, coordenador adjunto da Comissão de Contabilidade Condominial do CRC-RJ e diretor nacional de auditoria da Associação Nacional da Advocacia Condominial.

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