Gestão de riscos: aposta inteligente na prevenção

Muitos aspectos devem ser considerados na hora de planejar a segurança condominial. O primeiro deles é optar pela parceria com empresas especializadas no setor

 
MAURO SANT’ANNA

Certamente você que nos lê já ouviu falar em ‘gestão de riscos’. Mas que conceito é esse e por qual razão ele é tão importante? A prevenção representa 90% da segurança para evitar invasões e furtos em áreas de condomínios. E ela funciona de forma mais eficaz quando consegue integrar em um planejamento personalizado os implementos físicos (como muros, portões), recursos humanos e equipamentos eletrônicos (dos mais básicos como alarmes até os mais tecnológicos como câmeras de reconhecimento facial). Na prática, fica a dúvida: onde o síndico pode se informar e a quem recorrer para traçar esse plano de gestão de forma personalizada, isto é, bem de acordo com as caraterísticas e necessidades do seu condomínio?

“O planejamento de segurança personalizado para condomínios é uma excelente alternativa para prover as recomendações específicas para melhorias e aperfeiçoamentos das estruturas humanas, eletrônicas e tecnológicas. Nesses trabalhos consultivos, o síndico encontrará alternativas para incrementar a segurança do condomínio, normalmente listados por ordem de prioridade e, ainda, a possibilidade de já ter propostas comerciais para planejamento orçamentário”, pontua Mauro Sant’Anna, diretor Regional e de Planejamento Estratégico da filial Haganá Paraná, onde desenvolveu oportunidades de novos negócios e é responsável pelos departamentos comercial, back office, marketing e operacional.

Profissional com formação em Tecnologia da Informação, com foco em projeto estratégico de segurança, nosso entrevistado possui mais de 25 anos de experiência na área de segurança patrimonial, residencial e corporativa. “Quando se fala em segurança, o assunto precisa ser tratado com muito cuidado e atenção. Afinal, o foco será na proteção do patrimônio e, principalmente, na proteção da vida das pessoas. Há hoje no mercado alguns consultores independentes que realizam esse trabalho, mas há também empresas como o Grupo Haganá, que possui uma área consultiva exclusiva para elaboração de projetos de segurança para condomínios em todo o país. Desenvolvemos, com especialistas, um projeto completo tanto para condomínios já existentes como também para condomínios que serão construídos, através das diversas parcerias que temos com construtoras espalhadas por todo o país, sempre buscando adequar a estrutura já existente, e tendo como premissa o menor investimento possível para atingir uma segurança mais equilibrada e compatível com o risco detectado em cada local.”

Mauro explica ainda que a apresentação de um projeto de segurança precisa ser considerada como tão ou até mais importante que o próprio projeto, pois nesse trabalho serão mencionadas as vulnerabilidades encontradas e as respectivas alternativas de soluções. “Nosso grupo recomenda uma reunião de apresentação do projeto de segurança, com a participação das pessoas envolvidas na gestão, isto é, além do síndico, também o corpo diretivo do condomínio. O envolvimento de todos é de suma importância para entendimento e organização dos próximos passos, ou seja, alinhamento dos conceitos considerados no trabalho; avaliar as alternativas; analisar os orçamentos; evoluir para definição de realização, parcial ou total, do projeto; levar o tema para debate e aprovação em assembleia de moradores; entre outras ações”, enumera ele que, especialista em segurança israelense, participou do projeto de desenvolvimento de reconhecimento facial em Israel em 2014 pela FST Biometrics.

Toda a estratégia na construção desse plano de gestão de riscos é baseada na tática de defesa, de prevenção e, assim como na medicina, a segurança também é uma área muito estudada. “À medida que os riscos se transformam, como uma doença nova ou crítica, estudamos as soluções para combater e, fundamentalmente, prevenir. A automedicação, fazendo ainda uma analogia da segurança com a medicina, também pode matar. Portanto, procurar um especialista em segurança é como buscar um médico, precisa ter cuidado na escolha e relação de confiança. Por fim, como na medicina, após um diagnóstico precisamos agir e adotar o tratamento necessário, pois, caso contrário, quando estivermos em situação crítica ou em uma crise grave, vão nos perguntar: você recebeu a receita, mas por que não tomou o remédio?”, questiona.

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