Ciência da Administração e sua necessidade de aplicação nos condomínios

O síndico deve fazer um diagnóstico para poder traçar as prioridades mais assertivas, fazendo bom uso dos recursos existentes. Entender as regras especificas e a cultura do condomínio, para então propor e implementar mudanças. Para elaborar uma previsão orçamentaria, deve-se estudar o histórico de receitas e despesas. Importante que se faça um planejamento também das manutenções, a fim de evitar o sucateamento dos condomínios, ou o excesso de cotas extraordinárias para manutenções emergenciais. Ouvir os moradores e demais membros do corpo diretivo é fundamental para elaborar um plano de ação bem direcionado. Cumprida essa etapa, ficará mais fácil conquistar o engajamento das pessoas no plano de ação.

O segundo ponto diz respeito à organização, que pode ser definida como uma estrutura intencional de recursos e pessoas para que as metas sejam atingidas. Ao invés de centralizar, o síndico pode dividir o trabalho delegando funções e compartilhando as decisões com os conselheiros, administradoras, advogados, funcionários, entre outros. Quando os papeis do corpo diretivo estão bem definidos e cada um colabora dentro da sua função, os resultados são atingidos de forma mais fácil.

O terceiro princípio gerencial básico é a direção, ou liderança. Especialmente nos condomínios, que são formados por vários proprietários é preciso conciliar os interesses privados com os interesses comuns, o síndico deve promover uma direção focada nos objetivos da massa condominial, de forma isenta e sem privilégios.

Por fim, sem monitoramento ou controle, os objetivos podem se perder. É preciso acompanhar os resultados e se necessário, corrigir eventuais distorções. Neste ano, muitas previsões orçamentárias têm sido corrigidas para compensar a pressão inflacionária, mas é importante que se faça antes que os saldos estejam comprometidos. Implementando essas medidas organizacionais, o condomínio só tem a ganhar.