Aumento de roubos a comércio e residência faz crescer investimento em segurança

Representantes da Abadi e do Secovi-RJ apresentam dados valiosos a respeito do mercado imobiliário 

Rodolpho Calile

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e acordo com o levantamento, realizado pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública para o biênio 2020/21, o Brasil registrou elevação nos índices de roubos em imóveis de todos os tipos. Nos comerciais subiu 6,5%; residencial 4,7%; já em instituições financeiras, 11%. Os números indicam a importância de empresas, bancos, além de condomínios, investirem em equipamentos de alta segurança. 

“Sistemas de segurança inteligentes, com equipamentos interconectados e central remota, ajudam a reduzir e mesmo evitar ocorrências criminosas nas diversas propriedades em que a Haganá atua; e para todos que moram ou utilizam esses imóveis”- indica Rodolpho Calile, gerente comercial da companhia, no Rio de Janeiro. Além disso, o “sistema implantado é integrado com as autoridades policiais, de segurança que, além de intimidar a ação dos bandidos, é determinante no reconhecimento e na solução de crimes”, explica Calile. 

A companhia, de acordo com Samuel Rubens Pereira, Diretor Comercial Nacional, foi criada há mais de duas décadas (1997) e atua hoje em quatro (4) estados com mais de 12 mil colaboradores nos setores de Segurança, Tecnologia, Projetos de Segurança e Terceirização de diversos serviços, como: Bombeiro Civil, Limpeza, Recepção, Serviço de Portaria, Controle de Acesso, Recepção, Jardinagem, Zeladoria e Manutenção Predial – enumera. “Os serviços de Tecnologia são diversos e voltados para a segurança”, destaca o diretor. 

Ele lembra, entretanto, que o investimento em equipamentos de maneira isolada, ou seja, sem interconectividade, não é uma solução adequada. Segundo ele, é necessário investir, por exemplo, em: Câmeras analíticas, que realizam o monitoramento do movimento e a identidade das pessoas dentro do perímetro, além de um controle de deslocamento e tempo, realizado por câmeras e a Central Remota, dos visitantes presentes no

condomímio. “Caso a máquina, que é gerenciada por inteligência artificial, não identifique a pessoa como sendo morador ou visitante, um alarme é disparado, com som, no condomínio; outro na “Central Remota 24h” e, ainda outro, no departamento de polícia” – explica um dos sistemas Rodolpho Calile, Gerente Comercial (RJ). 

Contudo, “ainda há muita empresa e profissionais de segurança que acreditam que um sistema simples, de câmeras, é capaz de reduzir as ocorrências. Mas o que sabemos, diariamente pela imprensa, são notícias de roubos e assaltos a lugares vigiados por câmeras. É preciso um projeto integrado para, efetivamente, evitar essas ocorrências e evitar danos ao patrimônio” – ensina Calile. 

Em números absolutos, os roubos a residências (condomínios incluídos) saltou de 32.158 em 2020, para 33.911 (2021). No comércio, saltaram de 46.661 para 50.055 (2020/21). Já o volume de roubos a instituições financeiras subiu de 334 para 353, no mesmo biênio. Esses dados do anuário são preocupantes. No Rio de Janeiro, por exemplo, a disparada dos roubos a residências se mostrou mais assustadora. O estado fluminense pulou de 721 ocorrências (em 2020) para 1.010 (2021), o que equivale a uma alta de 40,08% em números absolutos. Já pela taxa por 100 mil habitantes, a expansão foi de 39,3% em 2021. 

Esses índices explicam a “introdução maciça de sistemas tecnológicos desenvolvidos pela Haganá em projetos para a segurança, no Rio, principalmente em condomínios. Eles oferecem aos clientes: Reconhecimento facial, com checagem biométrica (Sigah), validação da identidade do visitante antes de liberar o acesso (Double Check), comunicação via aplicativo (Sabrah), que facilita e reforça o controle de acesso de condomínios e empresas; e a portaria remota que, na Haganá, permite o controle de acesso do seu condomínio residencial ou corporativo à distância, pela Central de Monitoramento 24h” – explica Calile.

Segurança: Presença em quatro estados

A companhia opera, atualmente, em quatro estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais), atuando a partir de cerca de 20 bases ou filiais, para os segmentos: Corporativo, Residencial, Patrimonial – Vspp (Vigilância de Segurança Pessoal Privada), Imobiliário, Educacional, Hospitalar, Hoteleiro, Industrial e Logística. 

Case de sucesso

Calile nos conta “um projeto interessante, de alto padrão, em Icaraí, Niterói. Quando assumimos, apresentamos o Projeto de Segurança e eles o executaram de forma integral. Saíram de uma guarita de fibra de vidro, que não oferecia qualquer proteção na portaria; o perímetro, também, era totalmente sem controle. Daí, passamos para uma guarita blindada e perímetro protegido com cerca de metal, além dos procedimentos implantados e tecnologias (câmeras de reconhecimento) de apoio. Uma vez implantado o sistema, os incidentes relacionados à segurança foram todos contidos. Desse modo, podemos dizer que a redução foi total, 100%”.

Segurança: Outro caso de sucesso

Outra experiência que resultou positiva foi o projeto de segurança implementado para um condomínio de casas em São Francisco, Niterói. “Quando fomos chamados a situação era a de furtos e assaltos à mão armada na portaria do condomínio. Foi implantado um sistema de supervisão de segurança dedicada. Com isso, a criminalidade, as intercorrências, caíram para zero. Podemos dizer que o serviço de Niterói Presente terminou por complementar o serviço de baixar os índices de criminalidade naquela área do bairro de São Francisco”  relata Calile. 

Segurança: Guarita blindada e hermética

A guarita, instalada “no condomínio pela Haganá, é blindada, climatizada e hermética, no sentido de que só a Central, que é remota e opera 24h, abre. Ela serve para pedir socorro externo, para a polícia, embora o vigilante dentro da guarita blindada esteja armado e protegido. No caso, o pedido de socorro é para aumentar o nível de segurança para os moradores, uma vez ocorrendo a invasão do perímetro” – explica Rodolpho Calile.

Segurança patrimonial: Quatro pontos básicos

Com a chegada de alguma pessoa na guarita temos o início do primeiro ponto, que consiste em avisar o morador da chegada, com pedido de permissão para todos – mesmo os conhecidos. A não ser aqueles que forem cadastrados como moradores ou da família. “Os profissionais que prestam serviços domiciliares podem ter status de acesso de entrada, entretanto, esse acesso normalmente é delimitado a dias e horários prévios” – ressalta Calile. O segundo ponto é a própria autorização de entrada pelo morador. O próximo ponto, a pessoa é conhecida. Para a próxima etapa, se cumpre o reconhecimento por meio da apresentação de documento com foto ou através do reconhecimento por câmera, a partir de um cadastramento facial pré-existente.

LGPD: Registro de dados e imagens

Importante lembrar que, “de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a identificação é realizada apenas para uso interno e, eventualmente, para gerar segurança ao sistema, com: relatórios detalhados de visitantes que, se houver necessidade, podem ser entregues para a Polícia em caso de investigação” – assegura Calile.

 

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