Você acredita em fantasmas?

Condomínios também são palcos de algumas lendas urbanas que falam de assombrações

 

Se algum condômino perguntar para seu síndico o que é uma história de terror, provavelmente o gestor vai falar do balancete que não está do jeito que queria, de um vazamento que afetou diversas unidades e outros casos mais famosos de problemas que precisam enfrentar em suas gestões. Mas, nesse momento, o assunto é um tanto quanto diferente.

Mundialmente, o mês de outubro é tido como o mais macabro de todos, afinal, estamos falando de uma das comemorações mais famosas do planeta, o “Halloween”, ou, para os brasileiros, Dia das Bruxas. Essa época do ano, marcada pelas fantasias e a tradição dos doces ou travessuras, mostra apenas um lado dessa moeda, afinal, do que seria esse momento sem as histórias contadas há anos que causam medo em todas as gerações que as escutam?

O Brasil possui diversas lendas urbanas, inclusive, recentemente, a novela Pantanal abordou algumas delas, mas seu foco é diferente daquele que vamos tratar aqui. Não vamos falar de mulher virando onça ou então do velho do rio. Na realidade, estamos falando de casos como o do apartamento assombrado na 407 Norte, em Brasília.

Desde a década de 1980, é contada a história dessa unidade que não consegue ser passada para frente. Diversos compradores já passaram pelo apartamento, mas nenhuma família é capaz de ficar mais do que alguns dias no local. Para entender, ou pelo menos tentar entender o que acontece ali, muitos acreditam que o local é assombrado pelo espírito do morador que morou no local há quase 40 anos. Esse homem seria o motorista do Ministério de Relações Exteriores, João Zacarias da Silva, na época com 62 anos.

A apuração do caso mostrou que João havia saído para pescar numa pequena embarcação e, devido ao seu peso e o fato de estar com um vestuário impróprio para a pesca, quando o barco onde estava virou, não conseguiu voltar à superfície da água e acabou se afogando. Ele deixou mulher e quatro filhos. Não houve qualquer declaração dos familiares que, possivelmente, voltaram para o Rio de Janeiro, mas a lenda conta que o espírito de João teria voltado para o apartamento e, de lá, nunca mais teria saído.

E os “causos” não param por aí. Em julho desse ano, Glaucow Maciel Freitas, em seu blog “Horror Urbano”, descreveu uma história macabra a respeito de um condomínio que ele chamou de “Green Hill”. Neste conto, o autor usou nomes fictícios para preservar as pessoas que foram envolvidas nos acontecimentos, mas isso não tira o poder de imaginação daqueles que estão lendo a história, fazendo com que o leitor realmente se sinta naquele local, vivenciando o ocorrido.

De maneira resumida, Glaucow conta a história de Giully, jovem que foi morar sozinha num apartamento novo, mas que acabou, numa noite como qualquer outra, presenciando figuras que saíram de um verdadeiro livro de terror. A narrativa é dividida em cinco partes, e possui tudo que você pode imaginar.

Com certeza muitas pessoas têm histórias fantasmagóricas vividas em condomínios. Ambientes frios, com pouca luz, ventos uivando, rangidos… tudo pode acontecer num prédio mal-assombrado… Se você tem alguma história para contar, entre em contato com a redação.

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