BIOPARQUE DO RIO: NOVO CONCEITO NO GRANDE CONDOMÍNIO DOS ANIMAIS
Bichos também vivem em condomínios. Mas aqui não vamos falar sobre pets. É a vez dos animais selvagens. No Rio de Janeiro, foi reinaugurado este ano, totalmente modernizado e dentro de um novo conceito de sustentabilidade, acessibilidade, pesquisa e respeito à fauna e ao meio ambiente, o BioParque do Rio. Trata-se do antigo zoológico da cidade, que passou por ampla modernização, incluindo áreas de maior integração dos animais com os visitantes, além do resgate histórico do próprio espaço, que tem nas suas origens a Família Imperial.
A gestão do novo equipamento está a cargo do Grupo Cataratas, que, dentre outros, também é responsável pelo lado brasileiro do Parque Nacional do Iguaçu, pelo Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, Corcovado e Aquário Marinho do Rio de Janeiro.
A gerente de sustentabilidade, Talita Uzeda, recebeu a nossa reportagem e reiterou que a Parceria Público-Privada com a Prefeitura do Rio inclui a remodelação completa do parque, tendo como principais premissas a educação, a pesquisa e a conservação de espécies ameaçadas, num investimento de R$ 65 milhões.
Nesse sentido, 90% das aves presentes no BioParque foram recuperadas do tráfico de animais. Logo na entrada, o visitante vai poder entrar no imenso viveiro “Imersão Tropical”, onde verá de perto diversas aves como araras e até uma seriema e uma iguana que passeiam tranquilamente entre as pessoas, além do mico-leão-dourado e diversas outras espécies.
Dentre as novidades, o espaço Savana Africana, de cerca de 13 mil m2, agora inclui um passeio de barco – verdadeira alegria das crianças – por poderem observar bem de perto animais que não existem por aqui. Outros destaques são a Ilha dos Primatas, com os macacos livres, a Fazendinha, e o espaço muito maior dedicado aos elefantes. Na redoma do Crepúsculo, os visitantes poderão entrar e ter contato com corujas, aranhas e serpentes, e muito mais.
Em breve novos animais deverão ser incorporados, como a girafas, zebras, leoas e um tigre branco.
Como um grande condomínio cujos moradores recebem milhares de visitantes – atualmente são 7 mil por dia, dentro da capacidade máxima de 10 mil –, a questão da acessibilidade foi contemplada, tendo em vista que o projeto proporciona o acesso a pessoas portadoras de todos os tipos de deficiência ou limitações físicas. A pavimentação recebeu um cuidado especial ao longo de todo o circuito de visitação, especialmente para idosos e pessoas com deficiência. O parque conta ainda com piso tátil, rampas, banheiros acessíveis e, em breve, comunicação em Libras.
Como um grande condomínio cujos moradores recebem milhares de visitantes – atualmente são 7 mil por dia, dentro da capacidade máxima de 10 mil –, a questão da acessibilidade foi contemplada, tendo em vista que o projeto proporciona o acesso a pessoas portadoras de todos os tipos de deficiência ou limitações físicas. A pavimentação recebeu um cuidado especial ao longo de todo o circuito de visitação, especialmente para idosos e pessoas com deficiência. O parque conta ainda com piso tátil, rampas, banheiros acessíveis e, em breve, comunicação em Libras.
Quanto à sustentabilidade, muitos materiais naturais foram aproveitados na infraestrutura. O visitante perceberá a instalação de barreiras naturais em muitos espaços, enquanto em outros há barreiras físicas, mas sem grades, nem jaulas e com grandes janelas de vidro. Na área dos hipopótamos, as crianças curtiram muito a possibilidade de vê-los nadando dentro de um grande tanque. A interação acontece em total segurança, respeitando o bem-estar e aproximando o público dos animais.
Talita Uzeda informou que, por conta da gradual retomada do turismo na cidade, a grande maioria de visitantes é dos próprios moradores, que carinhosamente chamam o lugar de “quintal de casa”, tendo em vista que o zoo, assim como a própria Quinta da Boa Vista e o Museu Nacional, são fontes de visitação e de lazer para gerações e gerações de brasileiro.
O BioParque do Rio funciona diariamente, das 9h às 17h, com última entrada ao circuito de visitação às 16h.
Seguindo as determinações da Prefeitura do Rio e as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), há um rigoroso protocolo de segurança sanitária, com condutas de higienização dos espaços diversas vezes ao dia.
Logo na entrada, no posto de triagem, é feita a aferição de temperatura corporal e higienização de mãos e calçados. O uso da máscara é obrigatório durante a visita, e o parque conta ainda com um ambulatório para primeiros socorros.
Programa sócio anual – você pode ajudar no projeto e nas pesquisas ao se tornar um sócio anual. Há cinco projetos beneficiados por esse sistema: Reprodução das araras canindé; Reintrodução de guarás; Genética da onça-pintada; Reintrodução dos trinca-ferro; e Conservação de pequenos carnívoros. O valor é de R$ 99,90/ano e dá acesso ilimitado ao parque, descontos exclusivos em lojas, área gastronômica, desconto para estacionamento e acesso a atividades educacionais virtuais. É possível incluir até sete dependentes, com descontos progressivos.