As dores e as alegrias geradas pela sindicatura

Comecei pela inocência, mas permaneço pela… Analisando melhor me dou conta que continuo inocente em relação à Sindicatura desde janeiro de 2015. Muitas vezes me pego pensando onde eu estava, onde eu estou e aonde eu quero chegar com tudo isso. Digo, pois antes de conhecer o mundo condominial eu trabalhava na área de vendas em que todo o esforço empregado naquele mês de trabalho só valia até o último dia do mês corrente, no dia seguinte começava tudo novamente. Até brincávamos que vendedor não tem passado só o presente e um futuro incerto. Após ser arrebatado pela adrenalina do medo e do desafio da nova atividade acreditei – uma mistura de inocência e até arrogância – que poderia mudar a minha vida profissional daquele momento em diante. Acredite, eu estava certo! Porém sem medir o grau da responsabilidade que a Sindicatura nos impõe com suas nuances, suas múltiplas exigências de conhecimento multidisciplinar e interdisciplinar que nos prepara para agir e nos defender das tais responsabilizações.

Nessa caminhada – de quase dez anos – busquei sempre lado glamoroso de ser um “Síndico Profissional”, porém sempre encontrando as mazelas do próprio mercado, as implicações geradas pelos conflitos de interesses internos e, principalmente, a falta de amparo legal implícito na atividade da Sindicatura. Graças a Deus, como nem tudo é imperfeito, acabei de participar de um evento fantástico aonde uma das palestras me fez vibrar com as possibilidades e a “descoberta” que Síndico tem direitos e não apenas deveres. Isto me motivou de tamanha forma que a frase “Eleito Síndico e Agora?” está cada dia mais fazendo sentido na minha caminhada profissional.

Rildo Oliveira

Síndico

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