Crédito para condomínios: fôlego para investir

Condomínios precisam gerir uma infinidade de gastos, e as linhas de crédito podem ajudar no sufoco. Especialista tira dúvidas importantes a respeito do tema

 
Everton Fracaroli

É inegável o nível de sofisticação que alguns condomínios possuem atualmente, desde modernização na infraestrutura, como áreas comuns verdadeiramente luxuosas, por exemplo. Contudo, quem atua na esfera condominial sabe que o condomínio não pode pensar apenas em inovação na hora de gastar, é preciso ter em mente que imprevistos podem acontecer, ou seja, ter acesso a valores que podem fazer a diferença entre uma catástrofe e uma situação contornada com maestria. 

Nesse aspecto, entra a questão do crédito para condomínios. Atualmente, bancos tradicionais não oferecem esse serviço para o segmento, por isso, o mercado começou a agir, afinal, era uma grande oportunidade que se apresentava. Para explicar melhor esse trâmite, a REVISTA DOS CONDOMÍNIOS conversou com Everton Fracaroli, diretor da CondoCash, empresa que atua nesse ramo.

Em sua fala, o entrevistado nos conta que atua pensando em facilitar a vida do condômino, tornando seu dia a dia mais prático.

“Atuo no segmento condominial há mais de dez anos. Há cerca de cinco percebi a importância de proporcionar aos meus clientes facilidades de pagamento, algo que não existia antes e me incomodava. As burocracias e as contrapartidas exigidas pelos bancos convencionais praticamente inviabilizam a contratação dos serviços, sem falar nas altas taxas. Por isso, os condomínios deixavam de lado a realização de importantes manutenções e benfeitorias, tornando-as emergenciais e muito mais custosas com o passar do tempo. Com isso, o impacto na vida dos moradores é muito maior. Os rateios são caros e, como consequência, desencadeiam uma crescente taxa de inadimplência. O que não é justo, pois sabemos que a curto prazo quem paga pelos inadimplentes são os adimplentes”, disse. 

Todavia, o síndico não pode simplesmente realizar o pedido da noite para o dia. O processo é mais complexo do que enviar uma mensagem ou começar uma ligação. De antemão, a empresa, normalmente, envia um documento para que o gestor possa completá-lo com algumas informações para que a saúde financeira seja entendida. Após esse primeiro contato e a possível aprovação por parte da empresa, é necessário levar a questão dentro do condomínio. 

Na hora de realizar o pedido, Fracaroli diz que apenas a figura do síndico basta, não tendo necessidade de uma assessoria especializada, e que além disso, existe a possibilidade de realizar uma simulação para que as necessidades de cada condomínio tenham a melhor solução.

Normalmente, a solicitação de créditos envolve valores significativos, por isso, é interessante que o síndico tenha o aval do corpo diretivo e dos condôminos, inclusive, a recomendação é: primeiro conversar com os conselheiros e depois o veredito em assembleia. 

E, caso não realize isso, poderá arcar com sérias consequências, como aconteceu com um síndico em Fortaleza, que contraiu empréstimos apresentando atas falsas de assembleias. Nessa situação, os valores passaram de R$ 1 milhão e foram utilizados para custear uma expansão nas áreas comuns. 

Ninguém quer se encontrar nessa situação, afinal, um lado perigoso de contar com financiamento pode acabar aparecendo: juros. Porém, nosso entrevistado mostrou o lado positivo das linhas de crédito. 

“Na minha opinião, o que há de mais positivo é ajudar a melhorar a qualidade de vida dos moradores de condomínios, que resgatam seu orgulho pelo lugar onde moram. Por um financiamento acessível, realizam melhorias que trazem conforto, estética e segurança ao local, permitindo que os condôminos fiquem mais à vontade para convidar seus amigos e parentes para um jantar e para recebê-los com uma portaria moderna, com segurança e controle de acesso, uma fachada limpa e pintada, sem infiltrações ou mofo, bem como elevadores modernos e seguros, hall social aconchegante, salão de festas estruturados etc.”, falou. 

Por fim, o entrevistado tratou daquilo que pode e o que não pode ser feito com o dinheiro conseguido por meio das linhas de crédito, e o entrevistado, para ilustrar o alcance dos financiamentos, falou a respeito da própria CondoCash. 

“Toda e qualquer necessidade do condomínio pode ser financiada pela CondoCash, pois pensamos em todas as possibilidades, por exemplo: pintura e retrofit total de fachadas, retrofit de elevadores, implantação de sistema de segurança, controle de acesso e portaria remota, instalação de energia solar, aquecimento de piscina, gerador de energia, rescisão de funcionários, reforma e modernização de área comum, impermeabilização, individualização de água e gás, adequações para aquisição do AVCB”, finalizou.

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